sexta-feira, 24 de julho de 2009

O que é preciso saber sobre circuito fechado de televisão (CFTV)

Os componentes básicos de um sistema de vigilância são as câmeras e os monitores. Os modelos de câmeras variam muito, das micro câmeras, do tamanho de um cartão de crédito, às câmeras grandes, de uso profissional. Muitas funcionam com baixa voltagem, normalmente 12 VDC, e uma opção em geral disponível é a gravação de som.

É preciso fazer algumas considerações ao escolher o tipo de câmera. Primeiro, onde ela será instalada? Se for de uso interno, as escolhas são bem mais simples do que as opções para uso externo. Por exemplo, se a câmera vai ficar sujeita a chuva e sol, deverão ser privilegiados os modelos à prova d'água. Uma boa opção é o uso de caixas de alumínio ou outros materiais para abrigar a câmera, o que facilita inclusive o aproveitamento de modelos normalmente usados em locais protegidos para áreas externas.

Um tipo de câmera muito eficiente para uso externo são aquelas dotadas de detector de movimento. Ela pode inclusive emitir um som quando alguém se aproximar ou acionar a gravação de uma fita em um videocassete.

Outra questão sempre levantada é a dúvida entre câmeras coloridas e preto-e-branco. As coloridas logicamente permitem identificar mais rapidamente pessoas e objetos, sendo, em contrapartida, muito menos sensíveis quando operam com pouca luminosidade. As câmeras preto-e-branco capturam bem as imagens em condições críticas de luminosidade, sendo recomendadas quando a vigilância noturna é imprescindível.

O correto posicionamento das câmeras é fundamental. A maior parte delas tem lentes fixas e portanto um campo de visão e distância focal também fixos. É preciso, portanto, estar certo da área que se pretende monitorar.

Devido à sua pequena distância focal, a maior parte das câmeras não é projetada para "enxergar" pessoas ou objetos posicionados em lugares longíquos. Em geral, utiliza-se uma distância de 2 a 6 metros entre as lentes e a área de monitoramento. Deve-se evitar fontes de luz no campo a ser filmado, pois embora alguns modelos disponham de função auto-íris, fontes luminosas causam zonas escuras que prejudicam muito a qualidade da imagem. Assim, o ideal é evitar zonas iluminadas por holofotes ou luz direta do sol.

Quanto aos monitores, existem diversos modelos que funcionam apenas com as imagens do circuito fechado. No entanto, é cada vez mais recomendável fazer uma integração entre o CFTV e o sistema de vídeo da casa (TV a cabo, satélite ou antena), tornando possível aos moradores visualizar a imagem gerada pelo CFTV em qualquer uma das TVs residenciais, em um canal especialmente designado para este fim.

Para isso, basta o uso correto de moduladores de sinal. Com um pouco mais de sofisticação, é ainda possível mudar o canal da TV (passando a monitorar a imagem do CFTV) sempre que alguém tocar a campainha da casa ou quando um sensor de presença predeterminado detectar movimento estranho.

Para completar o sistema, deve-se providenciar a correta conexão entre as câmeras, monitores e eventuais videocassetes (caso seja necessário gravar as imagens). Cabos coaxiais tipo RG6 são os mais recomendados para transmissão de imagem, bem como devem ser providenciados cabos com alimentação de baixa voltagem para suprir corrente às câmeras.

Em algumas circunstâncias, onde a passagem de cabos é difícil, pode-se usar um sistema de transmissão sem fio. Existem duas soluções possíveis: a primeira é utilizar câmeras e transmissores em um único conjunto; a outra é utilizar o transmissor separado da câmera. Nesta segunda hipótese, deve-se posicionar o transmissor em um local mais conveniente e interligá-lo à câmera através de um cabo.

A possibilidade de checar as imagens do CFTV a partir de um local remoto é característica de um sistema bem planejado. O método a ser usado depende de quanto se quer gastar e do que exatamente se quer monitorar. Com o uso de software e de modens apropriados, o usuário pode acessar as imagens através de um PC, por linha discada, a uma velocidade em torno de 5 quadros por segundo.

Produtos mais complexos como matrizes, multiplexadores, moduladores e sistemas de gravação digitais vêm se popularizando com o aumento do investimento de grandes empresas no setor de segurança. O projeto elaborado por profissionais da área é fundamental para a especificação e a instalação correta dos equipamentos envolvidos.


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